Aquecimento global já pode ser sentido

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Aquecimento global já pode ser sentido
Desde a criação, a Terra sempre esteve em constantes mudanças de temperatura, em ciclos de milhares de anos de aquecimento e glaciação causados por fenômenos naturais. A partir da Revolução Industrial, o planeta passou a enfrentar uma nova realidade: a mudança de temperatura causada pelo homem através da poluição. Este problema começou a ser sentido nos microclimas, com o aumento da temperatura nos grandes centros urbanos e mais recentemente no macroclima, com o aumento do nível do mar, uma ameaça em escala global que pode causar escassez de alimentos e graves problemas sociais.
São vários os fatores, apontados por ecologistas e cientistas, que provocam essas mudanças climáticas, tais como o efeito estufa, buraco na camada de ozônio, poluição atmosférica e aumento na produção de gás carbônico. A principal conseqüência é o aquecimento do clima da Terra, provocando o aumento da temperatura dos oceanos e o derretimento das geleiras. Entre previsões apocalípticas e a realidade há uma grande distância, já que as projeções com modelos matemáticos levam em conta diferentes variáveis, mas o fato é que o planeta está ficando mais quente e o nível do mar está subindo.
Vista da praia da Ilha Tuvalu
Há alguns fatos que podem ser considerados como indícios do aquecimento global e da elevação dos oceanos. O nível do mar está subindo e em alguns lugares os efeitos já estão sendo sentidos. A ilha Tuvalu, que fica no Sul do Oceano Pacífico, enfrenta o aumento da ocorrência de ciclones tropicais na última década, causados pelo aumento da temperatura das águas superficiais do oceano, o que interfere na ocorrência das tempestades. Mas o problema maior é a elevação do nível do mar, inundando as áreas mais baixas, com a água salgada contaminando a água potável e a agricultura. Os líderes da população de 11 mil habitantes decidiram abandonar a ilha neste ano, e serão recebidos pelo governo da Nova Zelândia.
Na Holanda, onde boa parte do território da costa do país foi construído através de diques no mar do Norte, há muita preocupação com a subida das águas e são feitos monitoramentos constantes.
Nukufetau é um dos nove atóis da Ilha Tuvalu
Os pesquisadores Joseph Harari e Carlos Augusto Sampaio França, do Instituto Oceanográfico da USP, afirmam que o caso das ilhas Tuvalu é um exemplo de variação global das condições climáticas do planeta, segundo os dados apresentados na literatura científica. "A elevação do nível médio do mar não é uma questão catastrófica ou alarmante, mas uma questão preocupante que pode se tornar alarmante. O controle das emissões de gases na atmosfera é imprescindível", afirma o Harari.
Harari diz que a elevação do nível do mar não se dá apenas devido ao derretimento de gelo e aumento de massa, mas também pela expansão térmica da massa líquida do oceano e conseqüente aumento de volume. Cálculos matemáticos indicam que o efeito da expansão térmica é bem mais importante do que o derretimento das geleiras.
Segundo ele, é preciso esclarecer alguns pontos no processo do aumento das águas. "O buraco da camada de ozônio não tem relação direta com o efeito estufa, apesar de ambos terem uma origem comum: a poluição causada pelas atividades humanas. Portanto, não há relação direta entre os aumentos do buraco na camada de ozônio e a elevação do nível do mar", explica Harari.
Os níveis da água do mar
Um dos trabalhos mais respeitados pela comunidade científica é o do pesquisador Bruce Douglas, chamado Global Sea Level Rise, publicado no Journal of Geophysical Research em abril de 1991. Douglas fez um estudo sobre as tendências dos níveis marítimos com modelos de cálculo, levando em conta a reação dos continentes em degelo. Um efeito que deve ser considerado é que a crosta terrestre também tem movimentos verticais e ao ocorrer o derretimento de gelo, acontece uma redistribuição de massa no interior dos continentes. Desta forma, quando a crosta "sobe", o nível do mar "desce" em relação a ela.

Os dados apresentados por Bruce Douglas levam em consideração as variações locais, nas proximidades das terras em degelo, e as variações globais. Segundo o cientista, há uma elevação de nível do mar em termos globais de 1,8 milímetros por ano, com desvio padrão de 0,8 milímetros. Outro dado importante é fornecido pelo
IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Chance, sigla em inglês), que indica um aumento de 10 a 20 centímetros no nível médio global dos oceanos no século XX.
No Brasil, há trabalhos publicados pelo Instituto Oceanográfico da USP que confirmam o aumento do Oceano Atlântico na costa brasileira. Nas medições feitas em Cananéia, no litoral sul do estado de São Paulo, desde o ano de 1955 até 1990, foi calculada uma taxa de elevação de 4,1 milímetros por ano. Em outro relatório, do Instituto Oceanográfico, feito na cidade de Santos, entre 1944 e 1989, ocorreu uma elevação média de 1,1 milímetros por ano, segundo Joseph Harari, um dos autores das duas publicações.
Nas medições e cálculos das médias de elevação, é importante levar em consideração os efeitos locais (erosão, atividades humanas, engenharia e ocupações) e o efeito global, que é o aquecimento do planeta. Também existem variações temporais do nível do mar que podem influir nos números de longos períodos.
Um caso que mistura os fatores regional e global é o aumento do nível da água em Veneza, na Itália. Nos últimos 100 anos o nível do mar subiu 30 centímetros, uma preocupação para os habitantes e as autoridades em uma cidade que vive do turismo e tem vários edifícios históricos. Segundo as informações de Bruce Douglas, o mar do Mediterrâneo sobe em média 1,4 milímetros por ano, o que indicaria a elevação global do aquecimento da Terra. Mas Veneza também tem influências locais importantes, como a construção de um aeroporto com retirada de água subterrânea e compactação do solo, abaixamento da crosta e subida relativa do mar.
O derretimento do gelo
O fenômeno do derretimento das geleiras acontece no Pólo Norte e no Pólo Sul. O mais preocupante com relação ao aumento do nível global dos oceanos é o derretimento das camadas de gelo na Antártica, no Pólo Sul, porque as geleiras estão sobre um continente enquanto o gelo do Pólo Norte está sobre a água. A Antártica reúne cerca de 90% de todo o gelo da Terra e, segundo projeções do IPCC, se todo este gelo fosse derretido o mar subiria 60 metros.
É preocupante também o derretimento das geleiras montanhosas. A água que desce das montanhas contribui para aumentar o nível do mar. Nos últimos 30 anos, o derretimento do gelo das montanhas está sendo verificado em vários continentes, nos Andes, nos Alpes e nos EUA.
As geleiras existentes sobre os continentes do Hemisfério Norte tem grande influência no aumento das águas, segundo informações de cientistas nos EUA publicadas na revista Science. De acordo com esse estudo, as geleiras de montanhas no Alasca derreteram mais rápido nos últimos cinco anos do que nas últimas quatro décadas e contribuíram em 9% na elevação do nível do mar nos últimos 50 anos. De acordo com esses cálculos, a cada ano o derretimento das geleiras no Alasca eleva em 0,02 milímetros o nível dos oceanos, mais do que em qualquer outra região glacial. Somente a Geleira Malaspina perde 2,7 quilômetros cúbicos de água por ano.
No Hemisfério Sul também se constata o derretimento do gelo. Na ilha Rei George, do arquipélago das Ilhas Shetland, cerca de 7% da área coberta de gelo foi perdida nos últimos 50 anos, com aumento da temperatura em 1,03 graus centígrados. O Brasil coleta informações meteorológicas na Antártica através de imagens de satélites, monitoradas pelo Laboratório de Pesquisas Antárticas e Glaciológicas (Lapag) do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Há dados que apontam um aumento de temperatura, desprendimento de icebergs e recolhimento das geleiras. Pesquisas de outros países como o Canadá e os Estados Unidos, apontam um aumento de 2 a 2,5 graus centígrados na temperatura da península norte da Antártica.
Efeitos na ilha Rei George

1956
2000
Redução
Ilha
1188 km2
1139 km2
49 km2
Calota de gelo
1109 km2
1044 km2
65 km2

Altas temperaturas
O primeiro semestre do ano de 2002 foi o segundo mais quente nos últimos 150 anos, desde quando começaram as medições pelo escritório de Meteorologia do Reino Unido. A temperatura média global de 2002 pode bater o recorde até o final do ano e ultrapassar a do ano de 1998. Pesquisas usando modelos numéricos indicam mudanças na temperatura causadas pelo efeito estufa que concentram mais energia na atmosfera, como um "cobertor" sobre o planeta. Há projeções que apontam dados bastantes catastróficos levando em conta os níveis atuais de emissão de gás carbônico na atmosfera, com resultados como a desertificação.

Um exemplo de probabilidade catastrófica foi calculado no Hadley Centre no Reino Unido e apresentado em julho na cidade de Manaus, numa conferência científica sobre a biosfera. Segundo essas previsões, no ano de 2050, o super aquecimento da Terra causado pela emissão de gases, irá provocar um desequilíbrio ecológico na Floresta Amazônica, que morreria asfixiada. Isso porque as altas temperaturas aumentariam o número de microorganismos no solo, que passariam a emitir um excesso de dióxido de carbono contribuindo para aumentar o efeito estufa.
Microclima
Em São Paulo, as medições do clima são feitas na Estação Meteorológica da Água Funda, próxima ao zoológico. A estação é a mais antiga do Brasil e vai completar 70 anos. As medições são monitoradas pelo Instituto Astronômico e Geofísico (IAG) da USP. Segundo Augusto Pereira Filho, professor de ciências atmosféricas, "as mudanças de temperaturas não são significativas, mas no que se refere ao microclima da cidade de São Paulo, pode-se afirmar que o clima mudou com a urbanização dos últimos 50 anos". Essas alterações no microclima se repetem em todas as grandes cidades
com o aumento da temperatura e a diminuição da umidade, causados pela falta de área verde, pelo concreto e asfalto, pela construção de prédios que impedem a ventilação, pelo aumento da atividade industrial e da poluição proveniente dos carros. "Antes, São Paulo era conhecida como a 'terra da garoa', mas hoje a garoa no final da tarde está mais rara, no inverno nem chega a cair e é mais comum na periferia", diz Pereira Filho.
Outro fator de alteração no microclima, que gera vários prejuízos, são as violentas tempestades de verão que acontecem na cidade de São Paulo, causando inundações e mortes. Isso ocorre porque a radiação do solo durante todo o dia quente cria sobre a cidade uma "ilha de calor". Como São Paulo está próxima do oceano, no final da tarde a brisa marítima entra em contato com o ar quente acumulado durante o dia, provocando as tempestades.
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 Problema em Itaipu causa apagão em 10 Estados do País
10 de novembro de 2009 22h32 atualizado em 11 de novembro de 2009 às 04h30

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Imagem mostra região do bairro do Limão, na zona norte de São 
Paulo, uma das afetadas pelo apagão Foto: Keiny Andrade/Agência Estado Imagem mostra região do bairro do Limão, na zona norte de São Paulo, uma das afetadas pelo apagão
10 de novembro de 2009
Foto: Keiny Andrade/Agência Estado
Um apagão atingiu, na noite desta terça-feira, pelo menos os Estados do Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o problema ocorreu na hidrelétrica de Itaipu devido a uma falha das linhas abastecidas por Furnas. Com 20 unidades geradoras e 14 mil megawatts de potência instalada, a usina binacional de Itaipu fornece 19,3% da energia consumida no Brasil e abastece 87,3% do consumo paraguaio.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), cerca de 17 mil megawatts de potência - o equivalente a toda a energia necessária para o Estado de São Paulo - foram perdidos com a pane, o que impossibilitou o fornecimento para as demais regiões.
Rio de Janeiro
Diversos bairros da capital fluminense ficaram sem luz. O Corpo de Bombeiros do Estado informou ter recebido chamados de pessoas presas em elevadores, mas não soube precisar quantas. O governador do Estado, Sergio Cabral, determinou que a segurança fosse reforçada por causa da falta de energia.
Os serviços de trens e metrô foram encerrados com o apagão. Os ônibus ficaram lotados e a disputa por um táxi foi acirrada nas ruas. Celulares e telefones fixos ficaram mudos em parte da cidade, principalmente nas zonas norte e sul. Até mesmo o Cristo Redentor ficou às escuras.
Segundo a Cedae, o sistema de abastecimento de água em sua área foi comprometido com a falta de luz. Os sistemas Guandu (90% da Capital e Baixada) e Imunana Laranjal (Niterói, São Gonçalo, Magé, Paquetá e Itaboraí) podem levar até o fim de semana para serem normalizados.
São Paulo
Vários bairros da capital paulista ficaram sem luz, a avenida Paulista está às escuras e o blecaute atinge também a região do ABC. Por volta da 0h25, a energia foi restabelecida em parte da zona leste da capital paulista. O problema começou a ser resolvido no ABC à 0h e no interior, à 1h.
Em São Paulo, as estações de Metrô ficaram fechadas. Na Vila Mariana, na zona sul da cidade, muitas pessoas foram para as ruas para aguardar o restabelecimento de energia. Homens da Companhia de Engenharia de Tráfego foram enviados às ruas para orientar os motoristas.
Entre 11h50 e 0h05, algumas das principais vias do Grande ABC, como a avenida Goiás, em São Caetano, Dom Pedro II, em Santo André, e Pereira Barreto, em São Bernardo do Campo, estavam completamente às escuras. Os pontos de ônibus nessas mesmas vias estavam cheios.
Mato Grosso
Em Cuiabá, o centro da cidade ficou completamente apagado por cerca de 15 minutos. A Cemat, que administra a energia elétrica em Mato Grosso, confirmou que o problema ocorreu na saída da energia da hidrelétrica de Itaipu e atingiu 25% da carga do Estado. A energia já foi reestabelecida.
Minas Gerais
A Companhia de Energia Elétrica de Minas Gerais (Cemig) informou que alimentadores em cidades do interior do Estado deixaram de fornecer energia elétrica por volta das 17h, após fortes chuvas. A companhia disse que não houve blecaute na capital, Belo Horizonte, porém não soube informar em que cidades ou regiões houve falta de luz. A energia, segundo a empresa, já começou a ser reestabelecida.
Mato Grosso do Sul
A cidade de Campo Grande também ficou sem energia elétrica. Em várias partes do Mato Grosso do Sul, somente hospitais e outros locais com gerador funcionam. As ruas ficaram sem luz e até mesmo a Santa Casa da capital sul-matogrossense enfrentou problemas, já que os geradores foram reservados para alas de emergência e ao Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Por volta da 0h30, a energia foi restabelecida.
A Enersul, que atende 73 das 78 cidades de Mato Grosso do Sul, afirmou que o apagão atingiu 70 municípios. A luz voltou em todas as cidades.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, a AES Sul registrou falta de energia em cidades da região metropolitana de Porto Alegre. Segundo a concessionária, 70 mil casas ficaram sem energia em Sapucaia do Sul e São Leopoldo por cinco minutos. As outras empresas que administram energia elétrica não registraram problemas.
Com informações do O DIA Online.
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RASÍLIA e RIO - O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, informou nesta quarta-feira que o apagão que atingiu dez estados foi provocado pelo desligamento de três linhas de transmissão de energia. Duas das linhas ligam Ivaiporã, na região central do Paraná, a Itaberá, na região sul de São Paulo. A outra liga Itaberá a Tijuco Preto (São Paulo).
Segundo ele, esses desligamentos foram causados por condições meteorológicas. O apagão durou, ao todo, cerca de quatro horas.
No início da manhã, a Itaipu Binacional divulgou uma nota em que afirma que não teve origem na usina o apagão de energia elétrica que aconteceu em pelo menos dez estados na noite de terça e nesta madrugada. Segundo a empresa, a causa do apagão foi uma pane no sistema elétrico interligado brasileiro. (Sofreu com a falta de luz? Conte para a gente) "Às 22h13m do dia 11 de novembro de 2009 uma pane no sistema elétrico interligado brasileiro provocou um blecaute em vários estados da região Sudeste e Centro-Oeste. Por efeito dominó, inclusive o sistema paraguaio teve o fornecimento de energia interrompido. A hipótese mais provável é que tenha havido algum acidente que afetou um ou mais pontos do sistema de transmissão, inclusive o de Furnas, responsável por levar a energia de Itaipu para o Sul e Sudeste, acidente este que provocou outros, fenômeno que se costuma chamar de efeito dominó", diz a nota.
Clique aqui e confira o infográfico do apagão.
"Imediatamente após o blecaute, a usina de Itaipu estava com suas máquinas ligadas, girando no vazio, porém, sem possibilidade de transmitir energia, pois as linhas de transmissão que conectam Itaipu ao sistema brasileiro estavam desligadas", finaliza a nota.
Entretanto, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) diz que sequer choveu nesta quarta-feira no Oeste do Paraná. O céu só teria ficado carregado de nuvens por volta das 13h e 16h, horário em que a ocorrência de raios ficou favorecida. Mas isto foi bem antes do apagão, que aconteceu às 22h10m.
A usina hidrelétrica de Itaipu voltou a operar normalmente nesta manhã, a partir das 6h. A empresa informou que 18 unidades geradoras estão produzindo energia para Brasil e Paraguai e que 10.450 megawatts estão sendo transmitidos para os dois países.
Rio de Janeiro foi o estado mais atingidoO Rio de Janeiro foi o estado mais atingido, desde as 22h10m de terça-feira. Houve interrupção de energia elétrica ainda em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Foram atingidos também, parcialmente, os estados de Goiás, Pernambuco e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal e até o Paraguai.
Leia também: medo e engarrafamentos no Rio.
Itaipu cai totalmente pela 1ª vezO diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, estava à noite acompanhando em tempo real todas as informações do Operador Nacional do Sistema (ONS), em Brasília, sobre o apagão e informou.
- Itaipu desligou toda, tanto do lado brasileiro quanto do paraguaio. A preocupação agora do ONS é religar as linhas, mas o que sabemos é que ainda chove muito forte na região - disse Nelson Hubner.
Segundo informações da assessoria de imprensa de Itaipu, "a hidrelétrica estava com todas as chaves de 50hz e 60hz desligadas".
O presidente de Itaipu, Jorge Sameck, em entrevista à Globonesws, informou que foi a primeira vez que a usina de Itaipu foi totalmente desligada.
- Com absoluta certeza, foi uma ventania muito forte - disse.
Perto de Foz de Iguaçu, houve temporais muito fortes, com árvores arrancadas. O temporal teria causado a queda da linha de transmissão. No Paraguai, a luz começou a voltar em cerca de 20 minutos após a interrupção.
Nesta quarta-feira, com helicópteros, será possível saber a localização exata do acidente, abrindo caminho para uma tentativa de recuperação das redes.
A falta de energia provocou caos em diversas cidades, com desligamento de sinais de trânsito, fechamento de estabelecimentos comerciais e paralisação de conexões de metrô e trens e arrastões por diversas ruas. No Rio, o presidente da Cedae, Wagner Victer, informou que a paralisação atingiu também as estações de tratamento de água do Guandu e Laranjal.
No Rio, muitos celulares também pararam de funcionar por excesso de demanda. Segundo técnicos do setor, as torres de telefonia móvel contam com baterias que têm autonomia de duas horas em caso de uso excessivo da rede. Com o aumento da demanda, houve congestionamento no sistema.
Por volta de 1h, a luz começou a voltar na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.
Em Recife, o blecaute durou cerca de uma hora, mas não atingiu todos os bairros. A região turística ficou às escuras, mas a luz começou a voltar por volta de 23h (meia-noite de Brásília). No Espírito Santo, faltou luz no estado inteiro, deixando muita gente presa em elevadores e o trânsito confuso.
O diretor-geral da Aneel afirmou que apenas nesta quarta deverá ser possível apontar as causas preliminares do apagão. Porém, um relatório mais detalhado com as razões que levaram ao blecaute será elaborado pelos técnicos. Depois de receber o relatório do ONS narrando os acontecimentos, o procedimento da Aneel é fazer a fiscalização. Caso seja definido que uma ou mais empresas sejam culpadas pelo apagão, elas deverão ser multadas.
O jogo Brasiliense x São Caetano, pela 35ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, foi cancelado por falta de energia elétrica, provocada por uma forte chuva, no Estádio Boca do Jacaré, em Taquatinga. A CBF marcará uma nova data.
O apagão ganhou repercussão nos sites internacionais. Era mencionado na primeira página do "New York Times" - chamando a atenção para o fato de as duas maiores cidades do país, Rio e São Paulo, estarem às escuras - e também no site da rede CNN. No espanhol "El País", era a principal notícia, afirmando que milhões de brasileiros ficaram sem luz.
O presidente da Cedae Wagner Victer comunicou que o apagão possivelmente atingiu a rede interligada sudeste/centro-oeste, afetando as indústrias e paralisando as estações de água do Guandu e Laranjal. Victer faz um apelo para que a população economize água.
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Dependência de Itaipu provocou apagão

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Dependência de Itaipu provocou apagão, diz especialista alemão

Apagão em São Paulo
Para especialista, alto consumo de energia pode ter provocado apagão
A grande dependência da energia produzida em Itaipu foi a principal causa do apagão ocorrido na noite da terça-feira e é um problema estrutural que não será resolvido tão facilmente, segundo um dos maiores especialistas em redes elétricas da Alemanha.
Em entrevista à BBC Brasil, Albert Moser, diretor do Instituto Alemão de Economia Energética e Redes Elétricas e professor da Universidade de Aachen, disse que a principal causa do blecaute que deixou várias cidades brasileiras sem luz é a grande dependência da usina de Itaipu, que produz cerca de 20% de toda a energia consumida no país.
"Quando se tem uma produção tão grande de energia em um só lugar o sistema fica bastante vulnerável, o que leva a problemas como o que ocorreu nesta semana", afirmou.
Além disso, Itaipu está longe dos centros urbanos e, de acordo com Moser, quanto maior a distância, mais problemas ocorrem. "Não adianta fechar os olhos e rezar para que eles não aconteçam."
Cooperação
Segundo o especialista, a solução seria uma maior cooperação entre os países latino-americanos. "Com a formação de uma rede de usinas elétricas em toda a América Latina um país poderia ajudar o outro em caso de blecaute", disse.
Moser citou o exemplo europeu, onde a rede elétrica se baseia em uma cadeia de usinas interligadas situadas em vários países e que têm uma reserva de emergência com a qual podem compensar a queda de outras usinas.
Com o consumo crescente de energia no Brasil os problemas poderão aumentar, disse Moser. Uma saída seria a construção de usinas menores e mais perto dos centros urbanos. "Apesar da polêmica, as usinas atômicas na costa do Rio poderiam ser uma parte da solução", afirmou.
Segundo ele, o blecaute brasileiro não pode ser comparado com o ocorrido nos Estados Unidos há alguns anos. Ali o problema teria sido uma economia exagerada dos Estados na manutenção das redes.
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Consciência Sócio Ambiental

A produção de resíduos é inerente à condição humana  e inexorável.

MAS A LATA DE LIXO NÃO É UM DESINTEGRADOR MÁGICO DE MATÉRIA !

O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira.

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção.
Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.
Tem coisas que a gente só não faz por não saber como.
Navegando no Lixo.com.br você vai ter uma idéia de como a coisa funciona. É importante conhecer o processo e as regras quando queremos fazer a diferença.

A idéia é construirmos um mundo melhor, certo? Cremos que um futuro melhor seja o resultado de um presente mais responsável.
Individualmente responsável.

Boa sorte! 
 
 Decreto Federal 5.940
de 25 de outubro de 2006



Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis.
Artigo sobre o decreto
Fórum Online (participe do debate sobre o decreto)
Visite: www.coletasolidaria.gov.br   
Coleta Solidária
de 08 de março de 2007

 
Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis (clique aqui para ver a lista de  cooperativas cadastradas ).
Clique na imagem abaixo para visualizar a apresentação sobre o decreto:
 


A3P O Decreto federal e o estadual se inserem na ação da "Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P"  que tem como principal objetivo sensibilizar os gestores públicos para as questões ambientais, estimulando-os a a incorporar princípios e critérios de gestão ambiental em suas atividades administrativas. Para saber mais clique aqui.
 
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Fogo em refinaria pode gerar catástrofe ecológica em Porto Rico

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O incêndio causou muita fumaça em San Juan Foto: AP

O incêndio causou muita fumaça em San Juan
23 de outubro de 2009
Foto: AP


Um incêndio de grandes proporções, de causas ainda desconhecidas, em uma refinaria de petróleo pode provocar uma catástrofe ecológica na região metropolitana de San Juan, que ficou coberta por uma gigantesca nuvem de fumaça e gases. Bombeiros, polícia e Forças de Segurança lutam para deter o fogo que desde a madrugada arrasa a refinaria de petróleo da empresa Caribbean Petroleum Corporation, no município de Cataño, a 10 quilômetros da capital.

Segundo o governador de Porto Rico, Luis Fortuño, o incêndio não provocou vítimas, apenas uma pessoa ficou ferida. Fortuño declarou estado de emergência na região metropolitana de San Juan e confirmou que parte dos 40 tanques continuarão queimando no final de semana.

O presidente da Junta de Qualidade Ambiental, Pedro Nieves, antecipou que o incêndio pode gerar um grande desastre ambiental, maior até mesmo que provocado pelo encalhe da embarcação Morris Berkam na baía de San Juan, que causou um enorme vazamento de combustível. As explosões, que puderam ser escutadas a partir de vários pontos da capital, provocaram um grande incêndio que continua ativo.

Conforme o chefe da polícia porto-riquenha, José Figueroa Sancha, as explosões ocorreram em 12 dos 40 tanques da refinaria, embora tenha ressaltado que as causas do acidente ainda são desconhecidas. Sancha descartou a hipótese de que o incidente tenha sido causado pela queda de um avião, sem fazer referência em nenhum momento à possibilidade de um atentado terrorista.

O incêndio que começou pouco depois da meia-noite acordou toda a vizinhança da refinaria. Dezenas de pessoas se refugiaram no Coliseu Cosme Beitía Sálamo, uma instituição esportiva na localidade de Cataño. As autoridades sanitárias informaram que a fumaça e gases gerados no incêndio podem provocar problemas respiratórios graves.

Grupos da Polícia de Explosivos, Trânsito, Operações Táticas e Resgate estão em alerta na região, assim como outras unidades do Corpo de Bombeiros das regiões vizinhas de Carolina, Rio Piedras, Puerto Nuevo e Cataño foram chamadas para auxiliar no combate ao fogo. Como medida preventiva a Autoridade de Energia Elétrica desligou o serviço na região. Já o serviço de água e esgoto mantém o funcionamento na área atingida e mobilizou vários caminhões para fornecerem água aos bombeiros.

Apesar do acidente na refinaria, a atividade comercial no centro de San Juan se mantém inalterada, assim como as universidades. O Departamento de Assuntos do Consumidor (DACO) informou que dezenas de agentes percorrem os postos de combustível da capital para garantir que não haverá reajuste de preços. Um centro de comando foi montado pelo governo em Bayamón, próximo ao local onde ocorreu o acidente.

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Câmara poderá obrigar empresas a coletarem lixo

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Câmara poderá obrigar empresas a coletarem lixo

Proposta que começa a ser analisada pelos deputados obriga empresas a recolherem do mercado embalagens e produtos recicláveis ou reutilizáveis

Elza Fiúza/ABr
Brasil produz 170 mil toneladas de lixo por dia

Renata Camargo

Uma proposta que está pronta para ser votada no plenário da Câmara obriga empresas a recolherem do mercado embalagens, produtos e materiais que possam ser reciclados ou reutilizados. De acordo com o projeto, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de lâmpadas fluorescentes, pilhas, bateria, pneus, óleos lubrificantes e produtos eletrônicos deverão retirar esses produtos de circulação após uso do consumidor.

A medida faz parte do substitutivo ao projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A proposta trata de um assunto estratégico para o Brasil: o gerenciamento dos cerca de 170 mil toneladas de lixo produzidas diariamente no país. Mais de cem proposições tramitam juntamente com o substitutivo, que foi construído a partir de um projeto de lei que há 18 anos aguarda votação do Congresso.

Na manhã desta quarta-feira (21), a Comissão de Meio Ambiente da Câmara e a Frente Parlamentar Ambientalista realizam uma audiência pública sobre o tema. O objetivo, segundo a frente, é “arregimentar forças” para sensibilizar e pressionar deputados e senadores a aprovarem o projeto dos resíduos sólidos.

Veja a íntegra do relatório

A proposta institui o chamado sistema da logística reversa, pelo qual o setor empresarial passa a ser responsável por estruturar e implementar uma rede de coleta, reaproveitamento e/ou destinação final de produtos descartados pelos consumidores. Por esse modelo, ficará a encargo das empresas, por exemplo, instalar os procedimentos de compra de produtos e embalagens usados e oferecer postos de entrega de materiais recicláveis para os consumidores.

“Cada vez mais há uma cobrança pela sustentabilidade. Esse conceito veio para ficar e este momento é super oportuno. Com essa logística reversa, as empresas terão vantagens econômicas com o retorno dos produtos, e estaremos prevenindo esse passivo ambiental. É melhor prevenir do que remediar”, defende o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), coordenador do Grupo de Trabalho (GT) de Resíduos Sólidos, responsável pelo projeto.

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Quase metade do lixo tem destinação inadequada

Polêmica

O substitutivo, segundo o relator, foi elaborado por consenso entre diversos setores. Ainda assim, alguns pontos do projeto devem enfrentar resistência em plenário. Um dos integrantes do grupo de trabalho, o deputado Jorge Khoury (DEM-BA) prevê discussões em torno da implantação do sistema de logística reversa.

De acordo com o projeto, os custos da logística reversa devem ser repassados ao setor empresarial. Se o titular do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, por acordo setorial ou termo de compromisso, encarregar-se das atividades previstas nesse sistema de logística, o fabricante, distribuidor, comerciante e importador terá de pagar pelos serviços.

“Há um questionamento se isso não seria uma bitributação. Creio que esse ponto enfrentará alguma resistência quando for a plenário”, prevê Khoury.
Também podem enfrentar resistência o artigo que proíbe a queima a céu aberto sem licença ambiental e o dispositivo que proíbe a importação de “resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como os resíduos sólidos cujas características causem dano ao meio ambiente e à saúde pública, ainda que para tratamento, reuso, reutilização e recuperação”.

“Embora o projeto não trate de forma tão explícita, ele proíbe, por exemplo, a importação de pneus, que são resíduos sólidos que causam danos. Certamente, haverá um lobby forte para permitir a importação desses produtos”, avalia o líder do PV, Edson Duarte (BA). O líder ambientalista considera fundamental a aprovação da proposta, que servirá de marco regulatório para a gestão de resíduos sólidos no Brasil.

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Tornados no Brasil

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Diego Redel/Diário Catarinense
Soldados vasculham escombros de casas em Guaraciaba (SC), onde ventos acima de 200km/h deixaram milhares de desabrigados

A crença de que o Brasil está imune a ameaças de catástrofes naturais começa a perder força, especialmente em relação à formação de tornados. Um levantamento feito pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura (Cepagri), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, mostra que os registros desse tipo de fenômeno no país cresceram mais de cinco vezes desde o início da década de 1990. Para especialistas, no entanto, o dado pode ser apenas um indício de que ele sempre existiu por aqui. O que não havia era tecnologia para monitorá-lo.

Embora não seja possível dizer que a ocorrência de tornados é mais frequente nos dias de hoje, para os especialistas, o que mais chama a atenção é a voracidade deles nos últimos anos. “A intensidade, e não a frequência, é o que temos observado. Isso sim, é resultado da diferença de temperaturas. Hoje, elas estão mais elevadas porque regiões de Santa Catarina, por exemplo, que não eram habitadas, passaram a ter asfalto, concreto. A humanização pode ter causado um aumento da temperatura na região, o que contribui para deixar o tornado mais intenso”, analisa a coordenadora do Laboratório de Climatologia da Universidade de Brasília (UnB), Ercília Torres.

Para os meteorologistas, a ocorrência de tornados mais intensos no país pode ser um reflexo do aquecimento global, associado a outros fenômenos, como o incremento das chuvas, por exemplo. “Em São Paulo, temos observado um aumento de 30% no volume de precipitações nos últimos 22 anos”, afirma Hilton Silveira. “Os tornados tendem a aparecer em tempestades mais fortes”, acrescenta.

A ocorrência de três tornados num único dia em Santa Catarina, na noite de 7 de setembro, ajuda a reforçar essa tese. Os ventos, com velocidade perto dos 200km/h, destelharam casas, viraram carros e retorceram estruturas metálicas. Os fenômenos, que atingiram as cidades de Guaraciaba, Salto Veloso e Santa Cecília, chegaram ao nível F2 (181 a 250km/h) da Escala Fujita, que vai até F5 (421 a 530km/h).

Entre 1991 e 2000, o Cepagri não registrava mais do que um tornado por ano em todo o país. Hoje, contabiliza de quatro a cinco. “Em 2005, houve seis casos nos nossos registros. Sempre tivemos acesso a imagens de satélites, mas elas não são precisas para prever tornados e, normalmente, os relatos de pessoas são a forma mais eficaz de monitoramento. O que observo é que, hoje, com câmeras e celulares, é muito mais fácil flagrar um tornado, o que pode explicar o aumento nos registros”, avalia o pesquisador Hilton Silveira, diretor do centro.

Prevenção

Embora seja impossível prever quando um fenômeno desses vai ocorrer, os meteorologistas afirmam que ele é relativamente comum na região entre o Mato Grosso do Sul e o Rio Grande do Sul, principalmente em períodos de mudança de estações — a primavera começa às 18h18 do próximo dia 22. O tornado é uma espécie de redemoinho formado em meio a tempestades, a partir do encontro de massas de ar com diferentes temperaturas. “É o resultado do encontro de massas quentes e frias”, explica Ercília Torres.

O meteorologista Flávio Varone, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Rio Grande do Sul, afirma que a região sempre foi alvo de reações mal-humoradas dos ventos e nuvens. “Tem a umidade que vem do Norte, a do oceano, e frentes frias que surgem da região polar. Quando elas se cruzam, e isso ocorre bem nessa região do país, ocorre nebulosidade, chuvas fortes, granizo e os ventos ficam desordenados”, afirma.
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Tornados

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O vento rodando a baiana hehehe. Veja vídeos e fotos dos mais incríveis tornados já registrados mostrando a impressionante força que o vento é capaz de conter.



Os tornados mais fortes são os de categoria F6. Geralmente acompanhados de raios, nada consegue ficar em seu caminho.

Capazes de derrubar árvores como se fossem palitos e fazer voar casas pelos ares (literalmente), estes fenômenos da natureza arrasam quarteirões inteiros e não deixam nada em pé por onde passam.

Estas são as 5 melhores gravações caseiras de tornados de várias categorias, desde F0 (os mais fracos) até os poderosos F5. As pessoas que gravaram estes vídeos escaparam por pouco.



Quase dá para ver o pânico do gado, que tenta fugir do gigante que se aproxima.



As vacas ficaram com medo depois de assistir este vídeo hehehe.



O vídeo acima é um trecho do filme "Twister" (Tornado em inglês).

Este é um dos mais vídeos mais incríveis. Imagine a cena: você em alto mar e dois tornados bem próximos e um terceiro se formando. Se você contar para seus amigos vai ficar parecendo história de pescador. É fantástico!



Este mostra porque é difícil escapar desses gigantes se você deixá-los se aproximar demais. Ele começa a sugar tudo o que está próximo.



Existem muito poucos vídeos de tornados em alto-mar. Este outro mostra um tornado se aproximando de vários cargueiros que estão ancorados.



Foto de uma supercélula formando tornado.



Veja várias fotos belíssimas dos tornados mais "fotogênicos" do mundo.



Outra supercélula.



O vídeo a seguir tem até nome: "Haboob". Uma das mais monstruosas formações jamais vistas. É imprescionante a largura desta gigantesca supercélula formando um tornado de categoria F6.



Apesar de destruidor este é um dos mais belos e maiores já filmados.



Este vídeo mostra o que acontece com uma casa que estiver em seu caminho.



Esta cena é inacreditável: este tornado resolve jogar futebol rsrs.



Se quiser saber mais sobre o poder e força da natureza, saiba tudo sobre terremotos.

Aprenda um pouco sobre tornados:

- Eles são classificados em uma escala que vai de F0 até F6 chamada escala Fujita.

- A velocidade média dos ventos que os formam é de 320 Km/h.

- O nível mais fraco é o F0 e, mesmo assim já causa danos leves. Ele tem força suficiente para danificar postes, semáforos e destelhar casas. Além de derrubar árvores que não têm raizes profundas.

Categoria dos Tornados


- F0 - Velocidade dos ventos inferiores a 117 Km/h. Causam danos leves;

- F1 - Ventos até 179 Km/h. Danos em casas;

- F2 - Ventos até 252 Km/h. Já conseguem derrubar árvores;

- F3 - Ventos até 333 Km/h. Conseguem virar automóveis;

- F4 - Ventos até 419 Km/h. Derrubam paredes de casas;

- F5 - Ventos até 511 Km/h. Derrubam prédios.

- F6 - Ventos acima de 511 Km/h. Tem força suficiente para arremeçar carros pelos ares e arrancar casas de suas fundações, destruindo-as completamente.

A foto abaixo é histórica. A escala Fujita feita a mão pelo próprio criador.



Apesar da escala possuir níveis maiores que F6, na prática ainda não foi registrado nenhum tornado de categoria F7 ou superior. Muitos cientistas acreditam que não seja concebível, visto que até agora pouqíssimos atingiram a categoria F6.

Esta outra foto explica como os tornados se formam.



Existem ótimos sites em inglês falando sobre o assunto:

- NOAA - Tornados;

- TORRO - Categoria dos tornados na T-SCALE. Esta escala vai desde os T0 até os T10.

- The Tornado Project Online - Um dos maiores centros de acompanhamento de tornados no mundo com uma coleção de vídeos, livros e posters à venda.

Esta é uma das mais espetaculares fotos já registradas de tornados múltiplos. Um dos fenômenos mais raros da natureza. É isso mesmo, vários tornados ao mesmo tempo em uma supercélula.



Este é o famoso "Corredor dos Tornados" nos Estados Unidos. Provavelmente o local na Terra em que mais ocorrem tornados.



O corredor vai desde o estado do Texas, passando por Oklahoma, Kansas, Nebraska, Iowa e terminando em Dakota do Sul.

A natureza é linda e ao mesmo tempo perigosa. Capaz de formar imprescionantes eventos que nos assustam e fascinam ao mesmo tempo.



Ainda bem que não temos placas como esta aqui no Brasil rsrs.
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Tempestades, Tornados & Cia

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Tempestade

Uma tempestade é simplesmente um estado de confusão na atmosfera, como ventos fortes, chuva torrencial, neve ou todas juntas. Cada tipo de tempestade, tornados, furacões e tufões seguem um ciclo de tempo e ocorrem em determinadas estações do ano.

Vendavais

A maioria das tempestades são acompanhadas por ventos de alta velocidade. As tempestades de vento, ou vendavais, tem pouca chuva e ocorrem quando as áreas de alta pressão e as de baixa pressão de ar se encontram. Essas áreas também tem grande diferença de temperatura. O ar mais quente sobe e o mais frio cai.

Os meteorologistas e marinheiros consideram tempestade quando os ventos alcançam mais de 100 km por hora. Os vendavais são assim chamados quando os ventos ficam entre 35 e 70 km por hora. Mas as tempestades de neve podem ocorrer até mesmo sem qualquer vento.

Tempestades de areia ocorrem em áreas em que a exploração da terra deixou a terra exposta e seca. Os ventos levantam partículas do solo desmatado e pode carregar essas partículas por centenas de quilômetros.

É possível provocar chuva artificialmente. Quando as condições de tempo são favoráveis, um avião pode jogar gelo seco em uma nuvem para fazer chover.

Ciclones e Tornados

Tornados ocorrem em condições violentas de tempestade. Ventos correm em diferentes direções dentro de um poderoso redemoinho. A força centrífuga joga o ar para longe do centro deixando no meio um miolo de baixa pressão.

Nesse miolo de baixa pressão os ventos podem alcançar 500 km por hora ou mais. Em cima, ele é esbranquiçado, mas, na parte de baixo, ele é escuro, devido as partículas que carrega e os destroços de pedras, árvores e até mesmo pedaços de carros e prédios.

Quando a parte debaixo do funil toca um prédio, as partículas funcionam como uma serra, cortando tudo em que toca. Geralmente eles correm para o leste a 40 até 60 km por hora.

Furacões e Tufões

Ocorrem nos trópicos. A tempestade de um ciclone pode ter entre 100 e até mais de 2.000 km de diâmetro. O "olho" do ciclone pode ter entre 20 e 100 km e é comparável a uma parede cilíndrica de nuvens. Essas tempestades sempre começam sobre o oceano e geralmente se movem em áreas de águas quentes que fornecem sua fonte de energia. Quando atingem uma grande porção de terra, um continente, eles diminuem seus ventos lentamente.

Nas águas do Oceano Atlântico essas tempestades são chamadas de furacões. A palavra "furacão" tem origem chinesa e quer dizer "grandes ventos". Já na Índia, são chamados de ciclones. No mundo inteiro são chamados de ciclones ou furacões qualquer vento que ultrapasse 120 km por hora.

No oeste do Oceano Pacífico encontramos os tufões, que geralmente são maiores que os do Atlântico porque o Oceano Pacífico é maior que o Atlântico e, assim, essas tempestades tem mais tempo para se desenvolverem antes de chegar ao continente.

Os furacões se caracterizam por seus ventos muito fortes e chuvas violentas.

Brisa

Todos os ventos, de brisas suaves a violentos furacões, são causados por diferenças de temperatura, pela rotação da Terra e pela diferença de calor entre os continentes e oceanos.

As brisas são exemplos simples dos efeitos da temperatura no mar e na terra. O sol aquece a água de maneira desigual. Sobre os mares e lagos a maior parte da energia é consumida na evaporação e ou é absorvida pela água. O ar não é muito aquecido. A terra, no entanto, absorve metade do calor que a água absorve mas evapora menos. Assim, o ar sobre a terra recebe mais calor do que o ar sobre a água.

O ar aquecido expande e fica mais leve. Isso começa a acontecer logo após o nascer do sol. O ar sobre o mar não se esquenta rapidamente e permanece mais pesado do que o ar da terra. Como é mais pesado, começa a fazer pressão sobre o ar mais leve da terra e, assim, ocorre a brisa.

À noite ocorre o inverso. O ar da terra esfria mais rapidamente e durante um certo tempo, durante a noite, a brisa sopra em direção do mar.

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Desmatamento

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História do desmatamento no Brasil

O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.

Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica

Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500.

Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.

Urbanização e desmatamento

O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas.

Queimadas e incêndios

Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.

No mundo

Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.

As ações contra o desmatamento

Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.

Vale lembrar:

- O desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas.

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Poluição

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A Poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com ele, ou que nele venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais presentes.

Tomando como base a espécie humana, tal definição, aplicada às ações praticadas pela espécie humana, levaria à conclusão de que todos os atos oriundos desta espécie são atos poluidores; o simples ato de respirar, por exemplo. A fim de que se estabelecessem limites para considerar o que, dentro do razoável, fosse considerado como poluição, foram estabelecidos parâmetros e padrões. Os parâmetros para indicar o que está poluindo e os padrões para quantificar o máximo permitido em cada parâmetro.
Para deixar mais claro, vamos citar um exemplo: uma determinada indústria lança nas águas de um rio águas com temperatura de 40o C, acima da média da temperatura normal dessas águas. Isso será uma forma de poluição consentida se para aquele rio no parâmetro temperatura, o padrão (máximo) de lançamento for 45oC.

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Terremoto

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Terremoto

O terremoto é um abalo violento do solo que dura de 1 a 2 minutos. O chão começa a tremer e provoca o desmoronamento de casas, os móveis caem e os vidros das janelas quebram. Em casos mais violentos os prédios desmoronam e pontes são destruídas.

Como ocorre o terremoto?

A terra é formada por camadas: a hidrosfera (de água), a atmosfera (de gases) e a litosfera (de rochas). A litosfera é a camada mais rígida da terra e divide-se em partes menores chamadas placas tectônicas. Essas placas tectônicas se movimentam lentamente, gerando um processo contínuo de esforço e deformação nas grandes massas da rocha. Quando esse esforço supera o limite de resistência da rocha, faz com que ela se rompa liberando parte da energia acumulada que é liberada sob forma de ondas elásticas, chamadas de ondas sísmicas. Essas ondas podem se espalhar em todas as direções, fazendo a terra vibrar intensamente, ocasionando os terremotos.

Escala Richter

A escala Richter é um sistema criado por dois americanos, a cerca de 70 anos para medir os movimentos sísmicos (ondas sísmicas) na Califórnia. Charles Richter, juntamente com seu colega Bueno Gutemberg desenvolveu o sistema que mede a potência de um tremor em um determinado lugar. A escala Richter é pontuada de um a nove. Cada grau corresponde a ondas dez vezes mais “fortes”, a uma potência 30 vezes superior. Assim, por exemplo, um terremoto de grau nove na escala Richter é 900 vezes mais potente que um tremor de grau sete.

Um terremoto de menos de 3,5 graus é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.

Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa zona de 100 km. Um entre sete e 7,9 pode causar sérios danos numa grande superfície. Os terremotos acima de oito podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilômetros do epicentro.

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Efeito Estufa

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O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto deve-se principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos.
Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à destruição das florestas tropicais. A concentração de outros gases que contribuem para o Efeito de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos também aumentaram rapidamente. O efeito conjunto de tais substâncias pode vir a causar um aumento da temperatura global (
Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 ºC nos próximos 100 anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível mundial como também irá aumentar o nível médio das águas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poderá interferir na vida de milhões de pessoas habitando as áreas costeiras mais baixas.
Se a terra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera, seria demasiado fria para a vida. As condições seriam hostis à vida, a qual de tão frágil que é, bastaria uma pequena diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudessemos estar aqui discutindo-a
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O que é Meio Ambiente

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Em biologia, sobretudo na ecologia e ambientologia, meio ambiente é o conjunto de todos os factores que afectam directamente o metabolismo ou o comportamento dos seres vivos que habitam no mesmo ambiente, que é chamado de biótopo. Esses factores incluem a luz, o ar, a água, o solo (chamados factores abióticos) e os próprios seres vivos, nas suas relações ecológicas (factores bióticos.

Meio ambiente abiótico

O meio ambiente abiótico inclui factores como solo, água, atmosfera e radiação. É constituído de muitas forças que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam. Por exemplo, a corrente de um rio pode influir na forma das pedras que fazem ao longo do fundo do rio. Mas a temperatura, limpidez da água e sua composição química também podem influenciar toda sorte de plantas e animais e sua maneira de viver. Um importante grupo de factores ambientais abióticos constitui o que se chama de clima.

Meio ambiente biótico

Todo ser vivo se encontra em um meio que lhe condiciona a evolução de acordo com o seu patrimônio genético. A reacção (evolução) leva à individualização dos seres e a sua adaptação ao modo de vida. Quando o meio muda, o organismo reage através de uma nova adaptação (dentro da faixa permitida pelo patrimônio hereditário) que, segundo Lamarck, seria sempre eficaz.

A locomoção, no reino animal, e a dispersão dos diásporos, no reino vegetal, permitem às espécies instalarem-se em novos ambientes, mais favoráveis. É o aspecto principal da migração. O organismo pode, também, diminuir as trocas ou contactos com um meio hostil através da reclusão (construção de um abrigo, enquistamentos, anidrobiose e outros)

Ambientes naturais

Ambientes naturais são aqueles que se formaram sem intervenção humana, como os lagos, pântanos, oceanos. Entretanto, esses ambientes não são estáticos, têm sua dinâmica e, em muitos casos, são influenciados pela ação humana.

Meio-ambiente artificial

Ambientes artificiais são aqueles que se formaram com a intervenção do Homem, como jardins, salinas, campos cultivados e o próprio ambiente urbano.

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