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Consciência Sócio Ambiental

A produção de resíduos é inerente à condição humana  e inexorável.

MAS A LATA DE LIXO NÃO É UM DESINTEGRADOR MÁGICO DE MATÉRIA !

O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira.

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção.
Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.
Tem coisas que a gente só não faz por não saber como.
Navegando no Lixo.com.br você vai ter uma idéia de como a coisa funciona. É importante conhecer o processo e as regras quando queremos fazer a diferença.

A idéia é construirmos um mundo melhor, certo? Cremos que um futuro melhor seja o resultado de um presente mais responsável.
Individualmente responsável.

Boa sorte! 
 
 Decreto Federal 5.940
de 25 de outubro de 2006



Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis.
Artigo sobre o decreto
Fórum Online (participe do debate sobre o decreto)
Visite: www.coletasolidaria.gov.br   
Coleta Solidária
de 08 de março de 2007

 
Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis (clique aqui para ver a lista de  cooperativas cadastradas ).
Clique na imagem abaixo para visualizar a apresentação sobre o decreto:
 


A3P O Decreto federal e o estadual se inserem na ação da "Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P"  que tem como principal objetivo sensibilizar os gestores públicos para as questões ambientais, estimulando-os a a incorporar princípios e critérios de gestão ambiental em suas atividades administrativas. Para saber mais clique aqui.
 
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Fogo em refinaria pode gerar catástrofe ecológica em Porto Rico

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O incêndio causou muita fumaça em San Juan Foto: AP

O incêndio causou muita fumaça em San Juan
23 de outubro de 2009
Foto: AP


Um incêndio de grandes proporções, de causas ainda desconhecidas, em uma refinaria de petróleo pode provocar uma catástrofe ecológica na região metropolitana de San Juan, que ficou coberta por uma gigantesca nuvem de fumaça e gases. Bombeiros, polícia e Forças de Segurança lutam para deter o fogo que desde a madrugada arrasa a refinaria de petróleo da empresa Caribbean Petroleum Corporation, no município de Cataño, a 10 quilômetros da capital.

Segundo o governador de Porto Rico, Luis Fortuño, o incêndio não provocou vítimas, apenas uma pessoa ficou ferida. Fortuño declarou estado de emergência na região metropolitana de San Juan e confirmou que parte dos 40 tanques continuarão queimando no final de semana.

O presidente da Junta de Qualidade Ambiental, Pedro Nieves, antecipou que o incêndio pode gerar um grande desastre ambiental, maior até mesmo que provocado pelo encalhe da embarcação Morris Berkam na baía de San Juan, que causou um enorme vazamento de combustível. As explosões, que puderam ser escutadas a partir de vários pontos da capital, provocaram um grande incêndio que continua ativo.

Conforme o chefe da polícia porto-riquenha, José Figueroa Sancha, as explosões ocorreram em 12 dos 40 tanques da refinaria, embora tenha ressaltado que as causas do acidente ainda são desconhecidas. Sancha descartou a hipótese de que o incidente tenha sido causado pela queda de um avião, sem fazer referência em nenhum momento à possibilidade de um atentado terrorista.

O incêndio que começou pouco depois da meia-noite acordou toda a vizinhança da refinaria. Dezenas de pessoas se refugiaram no Coliseu Cosme Beitía Sálamo, uma instituição esportiva na localidade de Cataño. As autoridades sanitárias informaram que a fumaça e gases gerados no incêndio podem provocar problemas respiratórios graves.

Grupos da Polícia de Explosivos, Trânsito, Operações Táticas e Resgate estão em alerta na região, assim como outras unidades do Corpo de Bombeiros das regiões vizinhas de Carolina, Rio Piedras, Puerto Nuevo e Cataño foram chamadas para auxiliar no combate ao fogo. Como medida preventiva a Autoridade de Energia Elétrica desligou o serviço na região. Já o serviço de água e esgoto mantém o funcionamento na área atingida e mobilizou vários caminhões para fornecerem água aos bombeiros.

Apesar do acidente na refinaria, a atividade comercial no centro de San Juan se mantém inalterada, assim como as universidades. O Departamento de Assuntos do Consumidor (DACO) informou que dezenas de agentes percorrem os postos de combustível da capital para garantir que não haverá reajuste de preços. Um centro de comando foi montado pelo governo em Bayamón, próximo ao local onde ocorreu o acidente.

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Câmara poderá obrigar empresas a coletarem lixo

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Câmara poderá obrigar empresas a coletarem lixo

Proposta que começa a ser analisada pelos deputados obriga empresas a recolherem do mercado embalagens e produtos recicláveis ou reutilizáveis

Elza Fiúza/ABr
Brasil produz 170 mil toneladas de lixo por dia

Renata Camargo

Uma proposta que está pronta para ser votada no plenário da Câmara obriga empresas a recolherem do mercado embalagens, produtos e materiais que possam ser reciclados ou reutilizados. De acordo com o projeto, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de lâmpadas fluorescentes, pilhas, bateria, pneus, óleos lubrificantes e produtos eletrônicos deverão retirar esses produtos de circulação após uso do consumidor.

A medida faz parte do substitutivo ao projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A proposta trata de um assunto estratégico para o Brasil: o gerenciamento dos cerca de 170 mil toneladas de lixo produzidas diariamente no país. Mais de cem proposições tramitam juntamente com o substitutivo, que foi construído a partir de um projeto de lei que há 18 anos aguarda votação do Congresso.

Na manhã desta quarta-feira (21), a Comissão de Meio Ambiente da Câmara e a Frente Parlamentar Ambientalista realizam uma audiência pública sobre o tema. O objetivo, segundo a frente, é “arregimentar forças” para sensibilizar e pressionar deputados e senadores a aprovarem o projeto dos resíduos sólidos.

Veja a íntegra do relatório

A proposta institui o chamado sistema da logística reversa, pelo qual o setor empresarial passa a ser responsável por estruturar e implementar uma rede de coleta, reaproveitamento e/ou destinação final de produtos descartados pelos consumidores. Por esse modelo, ficará a encargo das empresas, por exemplo, instalar os procedimentos de compra de produtos e embalagens usados e oferecer postos de entrega de materiais recicláveis para os consumidores.

“Cada vez mais há uma cobrança pela sustentabilidade. Esse conceito veio para ficar e este momento é super oportuno. Com essa logística reversa, as empresas terão vantagens econômicas com o retorno dos produtos, e estaremos prevenindo esse passivo ambiental. É melhor prevenir do que remediar”, defende o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), coordenador do Grupo de Trabalho (GT) de Resíduos Sólidos, responsável pelo projeto.

Leia ainda:

O que muda com o projeto dos resíduos sólidos

Quase metade do lixo tem destinação inadequada

Polêmica

O substitutivo, segundo o relator, foi elaborado por consenso entre diversos setores. Ainda assim, alguns pontos do projeto devem enfrentar resistência em plenário. Um dos integrantes do grupo de trabalho, o deputado Jorge Khoury (DEM-BA) prevê discussões em torno da implantação do sistema de logística reversa.

De acordo com o projeto, os custos da logística reversa devem ser repassados ao setor empresarial. Se o titular do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, por acordo setorial ou termo de compromisso, encarregar-se das atividades previstas nesse sistema de logística, o fabricante, distribuidor, comerciante e importador terá de pagar pelos serviços.

“Há um questionamento se isso não seria uma bitributação. Creio que esse ponto enfrentará alguma resistência quando for a plenário”, prevê Khoury.
Também podem enfrentar resistência o artigo que proíbe a queima a céu aberto sem licença ambiental e o dispositivo que proíbe a importação de “resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como os resíduos sólidos cujas características causem dano ao meio ambiente e à saúde pública, ainda que para tratamento, reuso, reutilização e recuperação”.

“Embora o projeto não trate de forma tão explícita, ele proíbe, por exemplo, a importação de pneus, que são resíduos sólidos que causam danos. Certamente, haverá um lobby forte para permitir a importação desses produtos”, avalia o líder do PV, Edson Duarte (BA). O líder ambientalista considera fundamental a aprovação da proposta, que servirá de marco regulatório para a gestão de resíduos sólidos no Brasil.

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Tornados no Brasil

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Diego Redel/Diário Catarinense
Soldados vasculham escombros de casas em Guaraciaba (SC), onde ventos acima de 200km/h deixaram milhares de desabrigados

A crença de que o Brasil está imune a ameaças de catástrofes naturais começa a perder força, especialmente em relação à formação de tornados. Um levantamento feito pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura (Cepagri), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, mostra que os registros desse tipo de fenômeno no país cresceram mais de cinco vezes desde o início da década de 1990. Para especialistas, no entanto, o dado pode ser apenas um indício de que ele sempre existiu por aqui. O que não havia era tecnologia para monitorá-lo.

Embora não seja possível dizer que a ocorrência de tornados é mais frequente nos dias de hoje, para os especialistas, o que mais chama a atenção é a voracidade deles nos últimos anos. “A intensidade, e não a frequência, é o que temos observado. Isso sim, é resultado da diferença de temperaturas. Hoje, elas estão mais elevadas porque regiões de Santa Catarina, por exemplo, que não eram habitadas, passaram a ter asfalto, concreto. A humanização pode ter causado um aumento da temperatura na região, o que contribui para deixar o tornado mais intenso”, analisa a coordenadora do Laboratório de Climatologia da Universidade de Brasília (UnB), Ercília Torres.

Para os meteorologistas, a ocorrência de tornados mais intensos no país pode ser um reflexo do aquecimento global, associado a outros fenômenos, como o incremento das chuvas, por exemplo. “Em São Paulo, temos observado um aumento de 30% no volume de precipitações nos últimos 22 anos”, afirma Hilton Silveira. “Os tornados tendem a aparecer em tempestades mais fortes”, acrescenta.

A ocorrência de três tornados num único dia em Santa Catarina, na noite de 7 de setembro, ajuda a reforçar essa tese. Os ventos, com velocidade perto dos 200km/h, destelharam casas, viraram carros e retorceram estruturas metálicas. Os fenômenos, que atingiram as cidades de Guaraciaba, Salto Veloso e Santa Cecília, chegaram ao nível F2 (181 a 250km/h) da Escala Fujita, que vai até F5 (421 a 530km/h).

Entre 1991 e 2000, o Cepagri não registrava mais do que um tornado por ano em todo o país. Hoje, contabiliza de quatro a cinco. “Em 2005, houve seis casos nos nossos registros. Sempre tivemos acesso a imagens de satélites, mas elas não são precisas para prever tornados e, normalmente, os relatos de pessoas são a forma mais eficaz de monitoramento. O que observo é que, hoje, com câmeras e celulares, é muito mais fácil flagrar um tornado, o que pode explicar o aumento nos registros”, avalia o pesquisador Hilton Silveira, diretor do centro.

Prevenção

Embora seja impossível prever quando um fenômeno desses vai ocorrer, os meteorologistas afirmam que ele é relativamente comum na região entre o Mato Grosso do Sul e o Rio Grande do Sul, principalmente em períodos de mudança de estações — a primavera começa às 18h18 do próximo dia 22. O tornado é uma espécie de redemoinho formado em meio a tempestades, a partir do encontro de massas de ar com diferentes temperaturas. “É o resultado do encontro de massas quentes e frias”, explica Ercília Torres.

O meteorologista Flávio Varone, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Rio Grande do Sul, afirma que a região sempre foi alvo de reações mal-humoradas dos ventos e nuvens. “Tem a umidade que vem do Norte, a do oceano, e frentes frias que surgem da região polar. Quando elas se cruzam, e isso ocorre bem nessa região do país, ocorre nebulosidade, chuvas fortes, granizo e os ventos ficam desordenados”, afirma.
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Tornados

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O vento rodando a baiana hehehe. Veja vídeos e fotos dos mais incríveis tornados já registrados mostrando a impressionante força que o vento é capaz de conter.



Os tornados mais fortes são os de categoria F6. Geralmente acompanhados de raios, nada consegue ficar em seu caminho.

Capazes de derrubar árvores como se fossem palitos e fazer voar casas pelos ares (literalmente), estes fenômenos da natureza arrasam quarteirões inteiros e não deixam nada em pé por onde passam.

Estas são as 5 melhores gravações caseiras de tornados de várias categorias, desde F0 (os mais fracos) até os poderosos F5. As pessoas que gravaram estes vídeos escaparam por pouco.



Quase dá para ver o pânico do gado, que tenta fugir do gigante que se aproxima.



As vacas ficaram com medo depois de assistir este vídeo hehehe.



O vídeo acima é um trecho do filme "Twister" (Tornado em inglês).

Este é um dos mais vídeos mais incríveis. Imagine a cena: você em alto mar e dois tornados bem próximos e um terceiro se formando. Se você contar para seus amigos vai ficar parecendo história de pescador. É fantástico!



Este mostra porque é difícil escapar desses gigantes se você deixá-los se aproximar demais. Ele começa a sugar tudo o que está próximo.



Existem muito poucos vídeos de tornados em alto-mar. Este outro mostra um tornado se aproximando de vários cargueiros que estão ancorados.



Foto de uma supercélula formando tornado.



Veja várias fotos belíssimas dos tornados mais "fotogênicos" do mundo.



Outra supercélula.



O vídeo a seguir tem até nome: "Haboob". Uma das mais monstruosas formações jamais vistas. É imprescionante a largura desta gigantesca supercélula formando um tornado de categoria F6.



Apesar de destruidor este é um dos mais belos e maiores já filmados.



Este vídeo mostra o que acontece com uma casa que estiver em seu caminho.



Esta cena é inacreditável: este tornado resolve jogar futebol rsrs.



Se quiser saber mais sobre o poder e força da natureza, saiba tudo sobre terremotos.

Aprenda um pouco sobre tornados:

- Eles são classificados em uma escala que vai de F0 até F6 chamada escala Fujita.

- A velocidade média dos ventos que os formam é de 320 Km/h.

- O nível mais fraco é o F0 e, mesmo assim já causa danos leves. Ele tem força suficiente para danificar postes, semáforos e destelhar casas. Além de derrubar árvores que não têm raizes profundas.

Categoria dos Tornados


- F0 - Velocidade dos ventos inferiores a 117 Km/h. Causam danos leves;

- F1 - Ventos até 179 Km/h. Danos em casas;

- F2 - Ventos até 252 Km/h. Já conseguem derrubar árvores;

- F3 - Ventos até 333 Km/h. Conseguem virar automóveis;

- F4 - Ventos até 419 Km/h. Derrubam paredes de casas;

- F5 - Ventos até 511 Km/h. Derrubam prédios.

- F6 - Ventos acima de 511 Km/h. Tem força suficiente para arremeçar carros pelos ares e arrancar casas de suas fundações, destruindo-as completamente.

A foto abaixo é histórica. A escala Fujita feita a mão pelo próprio criador.



Apesar da escala possuir níveis maiores que F6, na prática ainda não foi registrado nenhum tornado de categoria F7 ou superior. Muitos cientistas acreditam que não seja concebível, visto que até agora pouqíssimos atingiram a categoria F6.

Esta outra foto explica como os tornados se formam.



Existem ótimos sites em inglês falando sobre o assunto:

- NOAA - Tornados;

- TORRO - Categoria dos tornados na T-SCALE. Esta escala vai desde os T0 até os T10.

- The Tornado Project Online - Um dos maiores centros de acompanhamento de tornados no mundo com uma coleção de vídeos, livros e posters à venda.

Esta é uma das mais espetaculares fotos já registradas de tornados múltiplos. Um dos fenômenos mais raros da natureza. É isso mesmo, vários tornados ao mesmo tempo em uma supercélula.



Este é o famoso "Corredor dos Tornados" nos Estados Unidos. Provavelmente o local na Terra em que mais ocorrem tornados.



O corredor vai desde o estado do Texas, passando por Oklahoma, Kansas, Nebraska, Iowa e terminando em Dakota do Sul.

A natureza é linda e ao mesmo tempo perigosa. Capaz de formar imprescionantes eventos que nos assustam e fascinam ao mesmo tempo.



Ainda bem que não temos placas como esta aqui no Brasil rsrs.
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Tempestades, Tornados & Cia

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Tempestade

Uma tempestade é simplesmente um estado de confusão na atmosfera, como ventos fortes, chuva torrencial, neve ou todas juntas. Cada tipo de tempestade, tornados, furacões e tufões seguem um ciclo de tempo e ocorrem em determinadas estações do ano.

Vendavais

A maioria das tempestades são acompanhadas por ventos de alta velocidade. As tempestades de vento, ou vendavais, tem pouca chuva e ocorrem quando as áreas de alta pressão e as de baixa pressão de ar se encontram. Essas áreas também tem grande diferença de temperatura. O ar mais quente sobe e o mais frio cai.

Os meteorologistas e marinheiros consideram tempestade quando os ventos alcançam mais de 100 km por hora. Os vendavais são assim chamados quando os ventos ficam entre 35 e 70 km por hora. Mas as tempestades de neve podem ocorrer até mesmo sem qualquer vento.

Tempestades de areia ocorrem em áreas em que a exploração da terra deixou a terra exposta e seca. Os ventos levantam partículas do solo desmatado e pode carregar essas partículas por centenas de quilômetros.

É possível provocar chuva artificialmente. Quando as condições de tempo são favoráveis, um avião pode jogar gelo seco em uma nuvem para fazer chover.

Ciclones e Tornados

Tornados ocorrem em condições violentas de tempestade. Ventos correm em diferentes direções dentro de um poderoso redemoinho. A força centrífuga joga o ar para longe do centro deixando no meio um miolo de baixa pressão.

Nesse miolo de baixa pressão os ventos podem alcançar 500 km por hora ou mais. Em cima, ele é esbranquiçado, mas, na parte de baixo, ele é escuro, devido as partículas que carrega e os destroços de pedras, árvores e até mesmo pedaços de carros e prédios.

Quando a parte debaixo do funil toca um prédio, as partículas funcionam como uma serra, cortando tudo em que toca. Geralmente eles correm para o leste a 40 até 60 km por hora.

Furacões e Tufões

Ocorrem nos trópicos. A tempestade de um ciclone pode ter entre 100 e até mais de 2.000 km de diâmetro. O "olho" do ciclone pode ter entre 20 e 100 km e é comparável a uma parede cilíndrica de nuvens. Essas tempestades sempre começam sobre o oceano e geralmente se movem em áreas de águas quentes que fornecem sua fonte de energia. Quando atingem uma grande porção de terra, um continente, eles diminuem seus ventos lentamente.

Nas águas do Oceano Atlântico essas tempestades são chamadas de furacões. A palavra "furacão" tem origem chinesa e quer dizer "grandes ventos". Já na Índia, são chamados de ciclones. No mundo inteiro são chamados de ciclones ou furacões qualquer vento que ultrapasse 120 km por hora.

No oeste do Oceano Pacífico encontramos os tufões, que geralmente são maiores que os do Atlântico porque o Oceano Pacífico é maior que o Atlântico e, assim, essas tempestades tem mais tempo para se desenvolverem antes de chegar ao continente.

Os furacões se caracterizam por seus ventos muito fortes e chuvas violentas.

Brisa

Todos os ventos, de brisas suaves a violentos furacões, são causados por diferenças de temperatura, pela rotação da Terra e pela diferença de calor entre os continentes e oceanos.

As brisas são exemplos simples dos efeitos da temperatura no mar e na terra. O sol aquece a água de maneira desigual. Sobre os mares e lagos a maior parte da energia é consumida na evaporação e ou é absorvida pela água. O ar não é muito aquecido. A terra, no entanto, absorve metade do calor que a água absorve mas evapora menos. Assim, o ar sobre a terra recebe mais calor do que o ar sobre a água.

O ar aquecido expande e fica mais leve. Isso começa a acontecer logo após o nascer do sol. O ar sobre o mar não se esquenta rapidamente e permanece mais pesado do que o ar da terra. Como é mais pesado, começa a fazer pressão sobre o ar mais leve da terra e, assim, ocorre a brisa.

À noite ocorre o inverso. O ar da terra esfria mais rapidamente e durante um certo tempo, durante a noite, a brisa sopra em direção do mar.

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Desmatamento

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História do desmatamento no Brasil

O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.

Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica

Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500.

Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.

Urbanização e desmatamento

O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas.

Queimadas e incêndios

Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.

No mundo

Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.

As ações contra o desmatamento

Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.

Vale lembrar:

- O desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas.

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Poluição

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A Poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com ele, ou que nele venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais presentes.

Tomando como base a espécie humana, tal definição, aplicada às ações praticadas pela espécie humana, levaria à conclusão de que todos os atos oriundos desta espécie são atos poluidores; o simples ato de respirar, por exemplo. A fim de que se estabelecessem limites para considerar o que, dentro do razoável, fosse considerado como poluição, foram estabelecidos parâmetros e padrões. Os parâmetros para indicar o que está poluindo e os padrões para quantificar o máximo permitido em cada parâmetro.
Para deixar mais claro, vamos citar um exemplo: uma determinada indústria lança nas águas de um rio águas com temperatura de 40o C, acima da média da temperatura normal dessas águas. Isso será uma forma de poluição consentida se para aquele rio no parâmetro temperatura, o padrão (máximo) de lançamento for 45oC.

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Terremoto

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Terremoto

O terremoto é um abalo violento do solo que dura de 1 a 2 minutos. O chão começa a tremer e provoca o desmoronamento de casas, os móveis caem e os vidros das janelas quebram. Em casos mais violentos os prédios desmoronam e pontes são destruídas.

Como ocorre o terremoto?

A terra é formada por camadas: a hidrosfera (de água), a atmosfera (de gases) e a litosfera (de rochas). A litosfera é a camada mais rígida da terra e divide-se em partes menores chamadas placas tectônicas. Essas placas tectônicas se movimentam lentamente, gerando um processo contínuo de esforço e deformação nas grandes massas da rocha. Quando esse esforço supera o limite de resistência da rocha, faz com que ela se rompa liberando parte da energia acumulada que é liberada sob forma de ondas elásticas, chamadas de ondas sísmicas. Essas ondas podem se espalhar em todas as direções, fazendo a terra vibrar intensamente, ocasionando os terremotos.

Escala Richter

A escala Richter é um sistema criado por dois americanos, a cerca de 70 anos para medir os movimentos sísmicos (ondas sísmicas) na Califórnia. Charles Richter, juntamente com seu colega Bueno Gutemberg desenvolveu o sistema que mede a potência de um tremor em um determinado lugar. A escala Richter é pontuada de um a nove. Cada grau corresponde a ondas dez vezes mais “fortes”, a uma potência 30 vezes superior. Assim, por exemplo, um terremoto de grau nove na escala Richter é 900 vezes mais potente que um tremor de grau sete.

Um terremoto de menos de 3,5 graus é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.

Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa zona de 100 km. Um entre sete e 7,9 pode causar sérios danos numa grande superfície. Os terremotos acima de oito podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilômetros do epicentro.

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Efeito Estufa

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O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto deve-se principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos.
Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à destruição das florestas tropicais. A concentração de outros gases que contribuem para o Efeito de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos também aumentaram rapidamente. O efeito conjunto de tais substâncias pode vir a causar um aumento da temperatura global (
Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 ºC nos próximos 100 anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível mundial como também irá aumentar o nível médio das águas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poderá interferir na vida de milhões de pessoas habitando as áreas costeiras mais baixas.
Se a terra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera, seria demasiado fria para a vida. As condições seriam hostis à vida, a qual de tão frágil que é, bastaria uma pequena diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudessemos estar aqui discutindo-a
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O que é Meio Ambiente

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Em biologia, sobretudo na ecologia e ambientologia, meio ambiente é o conjunto de todos os factores que afectam directamente o metabolismo ou o comportamento dos seres vivos que habitam no mesmo ambiente, que é chamado de biótopo. Esses factores incluem a luz, o ar, a água, o solo (chamados factores abióticos) e os próprios seres vivos, nas suas relações ecológicas (factores bióticos.

Meio ambiente abiótico

O meio ambiente abiótico inclui factores como solo, água, atmosfera e radiação. É constituído de muitas forças que se influenciam entre si e influenciam a comunidade de seres vivos que os cercam. Por exemplo, a corrente de um rio pode influir na forma das pedras que fazem ao longo do fundo do rio. Mas a temperatura, limpidez da água e sua composição química também podem influenciar toda sorte de plantas e animais e sua maneira de viver. Um importante grupo de factores ambientais abióticos constitui o que se chama de clima.

Meio ambiente biótico

Todo ser vivo se encontra em um meio que lhe condiciona a evolução de acordo com o seu patrimônio genético. A reacção (evolução) leva à individualização dos seres e a sua adaptação ao modo de vida. Quando o meio muda, o organismo reage através de uma nova adaptação (dentro da faixa permitida pelo patrimônio hereditário) que, segundo Lamarck, seria sempre eficaz.

A locomoção, no reino animal, e a dispersão dos diásporos, no reino vegetal, permitem às espécies instalarem-se em novos ambientes, mais favoráveis. É o aspecto principal da migração. O organismo pode, também, diminuir as trocas ou contactos com um meio hostil através da reclusão (construção de um abrigo, enquistamentos, anidrobiose e outros)

Ambientes naturais

Ambientes naturais são aqueles que se formaram sem intervenção humana, como os lagos, pântanos, oceanos. Entretanto, esses ambientes não são estáticos, têm sua dinâmica e, em muitos casos, são influenciados pela ação humana.

Meio-ambiente artificial

Ambientes artificiais são aqueles que se formaram com a intervenção do Homem, como jardins, salinas, campos cultivados e o próprio ambiente urbano.

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